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O Cebraspe disponibilizou os gabaritos preliminares das provas do concurso ANM (Agência Nacional de Mineração). Com isso, o nosso time de professores preparou possibilidades de recursos, especificamente para o cargo 22.

Portanto, se você identificou falhas e questões inconsistentes, essa é a sua oportunidade de ganhar pontos adicionais com os resultados das provas e ter uma melhor classificação.

No entanto, é importante lembrar que o prazo para interpor recursos é até o dia 20 de fevereiro. O procedimento deve ser feito por meio do site da banca organizadora.

Sem mais delongas, veja as possibilidades de recursos para o concurso ANM!

Fez as provas do concurso ANM? Veja os recursos disponíveis!
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Concurso ANM: possibilidades de recursos! [CARGO 22]

Confira logo abaixo todas as possibilidades de recursos para o cargo 22 do concurso ANM:

Recursos para questão 01: Julgue os itens que se seguem, referentes às ideias do texto CG4A1.

1 Depreende-se do texto que o Brasil é o país onde a representação feminina na mineração é a maior entre os países que realizam essa atividade

GABARITO OFICIAL: E
GABARITO PRETENDIDO: C

Leiamos o texto novamente:

Globalmente, as mulheres representam de 8% a 17% da força de trabalho na mineração. O Brasil está na ponta positiva do espectro, com representação média feminina de 17% — ainda que os números sejam mais baixos que os do setor industrial brasileiro em geral, em que esse percentual fica em torno de 25%.

Se “globalmente” (em todo o globo, considerando todos os países), as mulheres representam entre 8% e 17%, então o espectro vai de 8 a 17%. Se o Brasil está “na ponta positiva” desse espectro, está no valor máximo: 17%.

Inclusive, isso está expresso: O Brasil está na ponta positiva do espectro, com representação média feminina de 17%

Portanto, é correto sim depreender que o Brasil é o país com maior representação feminina entre os países.

Recursos para questão 06:

No penúltimo parágrafo, com o emprego das expressões “por um lado” e “por outro”, o autor do texto evidencia o antagonismo entre os dois fatos apresentados.

GABARITO OFICIAL: E
GABARITO PRETENDIDO: C

As expressões, de fato, indicam o antagonismo, ou seja, a oposição entre as ideias:

Por um lado: maior escolaridade
Por outro: minoria nos cursos de STEM.

A oposição é lógica pela expectativa haver muitas universitárias nesses cursos, já que as mulheres são maioria na universidade. Esses dados são opostos, poderiam até ser ligados por uma conjunção adversativa:

As mulheres são maioria no nível superior, MAS são minoria em cursos de exatas.

De fato, se, por um lado, as brasileiras têm maior grau de escolaridade do que os homens, por outro, elas são minoria nos cursos de STEM (ciências, tecnologia, engenharias e matemática): 10% das universitárias e 28% de homens universitários estão matriculados em graduações nessas áreas.

Recurso para questão 104 “As metas de desempenho administrativo e operacional especificadas no plano de gestão anual de agência reguladora poderão, ao seu critério, prever ações de cooperação com órgãos ambientais e de defesa do consumidor.”

Trata-se de questão que versa especificamente sobre o art. 19, §único, III, da Lei 13.818/2019, a qual versa sobre metas de desempenho administrativo e operacional e o que deve constar no plano de gestão anual.

Vejamos o dispositivo:

Art. 19. O plano de gestão anual deverá:

Parágrafo único. As metas de desempenho administrativo e operacional referidas no inciso I do caput incluirão, obrigatoriamente, as ações relacionadas a:

I – promoção da qualidade dos serviços prestados pela agência;

II – promoção do fomento à pesquisa no setor regulado pela agência, quando couber;

III – promoção da cooperação com os órgãos de defesa da concorrência e com os órgãos de defesa do consumidor e de defesa do meio ambiente, quando couber.

Perceba ilustre examinador que a regra é que obrigatoriamente as ações relacionadas a promoção de cooperação com órgãos de defesa da concorrência e com órgãos de defesa do consumidor e do meio ambiente devem estar contidas em tal plano.

No entanto, o próprio Inciso III traz uma exceção a regra da obrigatoriedade, ou seja, apenas quando couber de modo a tornar a assertiva no mínimo duvidosa.

Portanto, solicita-se a alteração do gabarito para “CERTO” ou, subsidiariamente, a anulação da questão, que ao que aparece é a melhor solução.

Recurso para questão 108 “Agências reguladoras são dotadas de competência primária para monitorar e acompanhar a atuação de empresas em setores regulados, visando combater a formação de cartéis”.

Trata-se de questão que versa sobre a competência das agências para monitorar e acompanhar a atuação das empresas em setores regulados. Até aí a assertiva se mostra correta.

No entanto, o combate aos Cartéis, nos termos da Lei 12.529/2011, compete ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, bastando visualizar o disposto no art. 36, da respectiva lei. Portanto, solicita-se a alteração do gabarito para “ERRADA” ou, subsidiariamente, a anulação da questão, que ao que aparece é a melhor solução

Recurso para questão 32

Julgue os próximos itens, relativos à regulação, a agências reguladoras e seus servidores, aos regimes tarifários, ao sistema brasileiro de defesa da concorrência e à Estratégia Nacional de Melhoria Regulatória.

32 A proteção à viabilidade econômico-financeira das empresas atuantes nos mercados regulados pode justificar medidas regulatórias que criem limites à competição, ainda que isso possa gerar perdas aos consumidores.

Gabarito preliminar da banca: Errado

Proposta no recurso: Anulação

Sugestão de recurso

A afirmativa não deixa claro se as perdas aos consumidores são líquidas, e isso a torna ambígua. Ou seja, se falasse em perdas líquidas (prejuízos superam benefícios), de fato estaria incorreta. Contudo, em alguns casos a regulação pode gerar certas perdas, para garantir benefícios superiores a elas.

Setores como energia elétrica, saneamento básico e transporte ferroviário frequentemente operam sob monopólios naturais, nos quais a presença de múltiplas empresas elevaria os custos médios de operação, tornando o serviço menos eficiente. A regulação nesses setores pode restringir a concorrência para garantir viabilidade econômica e continuidade do serviço, o que pode gerar aumento de preços, mas sem necessariamente caracterizar uma “perda líquida” para os consumidores.

No setor de mineração, regulamentos ambientais para evitar desastres podem restringir a entrada de novas empresas.

No setor de telecomunicações, exigências de proteção de dados podem restringir a atuação e a entrada de novas empresas.

Na área de vigilância sanitária, exigências de observância podem reduzir a competição, mas garantem maior segurança à população.

Outro exemplo é a concessão de patentes, que limitam a competição e tentem a elevar preços (perda para o consumidor), mas podem ser importantes para estimular a inovação.

Por fim, e para não prolongar, podemos citar medidas protecionistas, que, ao limitar a entrada de empresas estrangeiras, podem gerar perdas para consumidores, em benefício de outros grupos.

Como a questão não delimita claramente o contexto e a natureza das “perdas” aos consumidores, um candidato que conheça as justificativas regulatórias pode entender que a afirmativa está correta em certos casos, o que prejudica a isonomia da avaliação, e por isso a questão deve ser anulada.

Recurso para a questão 50:

A prezada banca considerou a opção (C) como gabarito oficial. Sem qualquer desprestígio a esta douta banca e com a devida vênia, percebe-se que a questão mostra-se equivocada pelos seguintes argumentos:

O texto afirma que:

“Selecionando-se uma das pessoas que opinaram ao acaso, a probabilidade de que ela considere o automóvel ser bom, bonito e barato é inferior à probabilidade de que ela não considere ser bom, bonito ou barato”.

Conforme interpretações pretéritas desta douta banca examinadora, no termo “bom, bonito ou barato”, a vírgula tem sentido de “ou”, ou seja, o significado é bom ou bonito ou barato. Logo, a negação nos remete a conjunção “e”.  Assim não considerar que é bom ou bonito ou barato significa que considera-se que NÃO É BOM E NÃO É BONITO E NÃO É BARATO.

Porém, segundo o texto a probabilidade de alguém considerar ser bom e bonito e barato É IGUAL a alguém considerar NÃO SER BOM E NÃO SER BONITO E NÃO SER BARATO.

Logo, as probabilidade do item são iguais.

Diante do exposto, solicita-se a anulação da referida questão.

Recurso para a questão 80: A prezada banca considerou a opção (C) como gabarito oficial. 

Sem qualquer desprestígio a esta douta banca examinadora e com a devida vênia, percebe-se que a questão mostra-se equivocada pelos seguintes argumentos:

Se o pagamento for feito com carência de um ano, o saldo devedor após um ano será R$ 615.000,00 x 1,21 = R$ 744.150,00.  Logo, a amortização será R$ 744.150,00/10 = R$ 74.415,00.  Logo, o saldo devedor após o pagamento da primeira parcela será R$ 744.150,00 – R$ 74.415,00 = R$ 669.735,00.

Assim, os juros da segunda parcela serão R$ 669.735,00 x 0,1 = R$ 66.973,50. Então a segunda prestação será igual a R$ 66.973,50 + R$ 74.415,00 = R$ 141.388,50.

No caso de não haver carência, a amortização será R$ 615.000,00/10 = R$ 61.500,00.  Logo, o saldo devedor após o pagamento da primeira prestação será igual a R$ 615.000,00 – R$ 61.500,00 = R$ 553.500,00.

Os juros da segunda parcela serão R$ 553.500 x 0,1 = R$ 55.350,00. Logo, a segunda prestação será R$ 55.350,00 + R$ 61.500 = R$ 116.850,00.

Logo, as duas parcelas NÃO são iguais. Diante do exposto, solicita-se a anulação da referida questão.

Recurso para questão 88:

Pedido: troca de gabarito para errado.
Justificativa: Sabemos que distribuição amostral da média m(X) tende a uma distribuição normal conforme n tende à infinito. Podemos, portanto, fazer a padronização da Média amostral a analisar as probabilidades usando a distribuição normal padrão. Para fazer a normalização, usamos:

Z = Z=(X-μ)/σ^2 ,
Onde μ é a média da distribuição que está sendo padronizada e σ^2 o desvio padrão.
Como estamos padronizando a média amostral:
μ = média da distribuição da média amostral = média da distribuição exponencial original = β (TCL)
σ^2 = desvio padrão da média amostral = (Desvio padrão da distribuição original)/√n=β/√n
Logo, a padronização fica:
Z=(m(x)-β)/(β/√n)

Agora, pela distribuição normal padrão, podemos afirmar que P((m(x)-β)/(β/√n)<2)≅97,5%

Ocorre que na padronização proposta na questão há um erro grave: no denominador apareceu dp(x) que segundo o próprio enunciado diz representar a Variância X o que torna a expressão completamente diferente da padronização correta e portanto sem nenhuma possibilidade de análise usando a distribuição normal padrão. Não podemos garantir que P((m(x)-β)/(dp(x))<2)≅97,5%.

Recurso para questão 94:

PEDIDO: troca de gabarito para errado
Justificativa: Na amostragem com reposição (AASc): as seleções são independentes, então a covariância é zero. Na amostragem sem reposição (AASs): há dependência negativa, e a covariância entre as frequências será negativa.

A fórmula que calcula a covariância entre as frequências é: cov(f_i;f_j )=-(n(N-n))/(N^2 (N-1))
Uma vez que a covariância é negativa, a correlação também será negativa.

Se a covariância na amostragem sem reposição é negativa, enquanto na amostragem com reposição ela é zero, então a covariância na amostragem sem reposição não pode ser maior ou igual à da amostragem com reposição. Na verdade, ela é menor.

Conclusão: A afirmação está errada. O correto seria dizer que a covariância na amostragem sem reposição é menor à da amostragem com reposição.

Recurso para questão 119:

Recurso 1- Enunciado:
Gabarito Oficial: E
Gabarito Proposto: C
Fundamentos: “O algoritmo K-Nearest Neighbors (KNN) é uma abordagem de aprendizado de máquina supervisionada, o que significa que as classes das instâncias usadas para treinar e testar o algoritmo são conhecidas à priori.

Após definir um conjunto de instâncias de treinamento, o KNN classificaria uma nova instância calculando a distância entre ela e todas as instâncias do conjunto de treinamento. Os vizinhos mais próximos da nova instância servirão para decidir em qual classe ela será classificada por meio de uma votação simples, ou seja, a classe com maior frequência dentre os vizinhos selecionados será a classe atribuída à nova instância
(WITTEN; FRANK; HALL, 2011).”
Se observamos o texto da assertiva 119 reflete EXATAMENTE a definição do algoritmo KNN, não havendo absolutamente nenhuma margem para contestação.

Talvez o questionamento no gabarito seja porque a assertiva fala na realização de classificação e o algoritmo, em questão, pode realizar tanto classificação quanto regressão. Porém o texto da assertiva NÃO AFIRMA QUE ELE REALIZA APENAS CLASSIFICAÇÃO.

O texto afirma que ele faz classificação e isso é verdadeiro. Podemos ver essa afirmação no seguinte trecho do artigo da IBM: “Embora o algoritmo KNN possa ser usado para problemas de regressão ou classificação, ele é tipicamente utilizado como um algoritmo de classificação, partindo do pressuposto de que pontos semelhantes podem ser encontrados próximos uns dos outros.

Para problemas de classificação, um rótulo de classe é atribuído com base em uma votação majoritária. Ou seja, o rótulo mais frequentemente representado em torno de um dado ponto de dados é utilizado. Embora isso seja tecnicamente considerado uma “votação por pluralidade”, o termo “voto majoritário” é mais amplamente usado na literatura.

A distinção entre esses termos é que “votação majoritária” tecnicamente requer uma maioria de mais de 50%, o que funciona principalmente quando há apenas duas categorias. Quando você tem várias classes, por exemplo, quatro categorias, você não precisa necessariamente de 50% dos votos para fazer uma conclusão sobre uma classe; você poderia atribuir um rótulo de classe com mais de 25% de votos….

… Problemas de regressão usam um conceito semelhante ao problema de classificação, mas nesse caso, a média dos k vizinhos mais próximos é usada para fazer uma previsão sobre uma classificação. A principal distinção aqui é que a classificação é usada para valores discretos, enquanto a regressão é usada com valores contínuos.”

(https://www.ibm.com/br-pt/topics/knn)

Talvez a questão seja a contestação do uso do termo “votos”, mas esse termo é usado naturalmente nos artigos acadêmicos para a descrição da técnica, conforme pode ser observado no próprio artigo exposto acima. Dessa forma, diante do exposto, e pelo fato do teto da assertiva não levantar ABSOLUTAMENTE NENHUMA margem para questionamento, solicito a mudança do gabarito para C.

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Créditos:

Estratégia Concursos

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