Fique por dentro – Drenagem e Salinidade do Solo: Resumo CNU

Confira neste artigo um resumo sobre Drenagem e Salinidade do Solo, com foco no CNU.

Drenagem e Salinidade do Solo: Resumo CNU
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No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre Drenagem e Salinidade do Solo, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Práticas de Produção Agropecuária no Meio Rural.
Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.
Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:

Drenagem Agrícola;
Sistemas de Drenagem;
Parâmetros Técnicos e Dimensionamento;
Determinação da Lâmina de Drenagem;
Velocidade do Fluxo de Água;
Solos Salinos ;
Impactos da Salinidade nas Plantas;
Lixiviação.

Animados?
Vamos lá.
Drenagem Agrícola – Drenagem e Salinidade do Solo
A drenagem agrícola remove o excesso de água do solo, aumentando a produtividade e facilitando o manejo da terra. No entanto, pode ter impactos ambientais como alteração do regime hidrológico, subsidência do solo e contaminação de cursos d’água.
Benefícios da Drenagem:

Expansão da área agricultável;
Aumento da produtividade;
Maior eficiência na aplicação de nutrientes;
Melhoria das condições para mecanização;
Controle da salinidade.

Impactos Ambientais da Drenagem:

Alteração do regime hidrológico;
Subsidência do solo;
Contaminação de corpos d’água.

Sistemas de Drenagem
Os sistemas de drenagem podem ser divididos em dois tipos principais:

Drenagem superficial: Remove a água acumulada na superfície do solo, sendo útil em áreas planas ou levemente onduladas. Inclui técnicas como sistemas naturais, camalhões, interceptores, drenos rasos e paralelos, e sistematização do terreno.
Drenagem subterrânea: Controla o lençol freático removendo a água do solo, sendo recomendada para áreas irregulares ou com salinidade. Inclui drenos abertos e cobertos, com materiais como tubos plásticos corrugados perfurados, manilhas perfuradas, brita e bambu.

Parâmetros Técnicos e Dimensionamento
Antes de projetar o sistema de drenagem, é essencial conduzir uma investigação minuciosa para compreender as razões por trás do aumento do lençol freático e da fonte de água que o alimenta. Essa análise fundamental possibilita uma identificação precisa do problema e a aplicação de medidas direcionadas para uma solução efetiva.
Determinação da Lâmina de Drenagem
O dimensionamento do sistema de drenagem baseia-se na determinação do volume de água que necessita ser removido, conhecido como lâmina de drenagem. Essa lâmina é definida por diversos fatores, como:

Profundidade do lençol freático: Nível ideal para o desenvolvimento das raízes das plantas e para evitar o acúmulo de sais no solo.
Tolerância da cultura ao encharcamento: Sensibilidade da planta ao excesso de água no solo, variando entre as diferentes espécies.
Tempo de rebaixamento do lençol freático: Intervalo necessário para que o lençol freático atinja a profundidade desejada após a instalação do sistema de drenagem.

Velocidade do Fluxo de Água
A velocidade do fluxo de água no solo é um parâmetro fundamental para o dimensionamento do sistema de drenagem, pois determina o espaçamento entre os drenos. Essa velocidade é influenciada por:

Porosidade drenável do solo: Volume de poros no solo que permitem a drenagem da água.
Condutividade hidráulica do solo: Capacidade do solo de transmitir água sob um gradiente hidráulico.

Solos Salinos – Drenagem e Salinidade do Solo
A salinização do solo é um problema prevalente em regiões áridas e semiáridas, onde a evaporação supera a precipitação. Essa condição leva à concentração de sais solúveis na superfície do solo, como cloretos, carbonatos, sulfatos e nitratos de cálcio, magnésio, potássio e sódio.
Fatores que Contribuem para a Salinização:

Ascensão Capilar de Lençóis Freáticos Rasos: A água subterrânea rica em sais se eleva por capilaridade, depositando-os na superfície do solo.
Adubações Excessivas: O uso excessivo de fertilizantes, especialmente aqueles ricos em sais, pode contribuir para a salinização do solo.
Irrigação com Água Salgada: A utilização de água com alto teor de sais para irrigação pode agravar o problema da salinização.
Práticas Irrigatórias Inadequadas: A irrigação inadequada, como a aplicação excessiva de água, pode elevar o lençol freático e aumentar a concentração de sais na superfície do solo.

Impactos da Salinidade nas Plantas
O excesso de sais no solo prejudica o desenvolvimento das plantas, causando diversos efeitos negativos:

Queima nas Folhas: Os sais podem desidratar as folhas, causando queimaduras e amarelecimento.
Toxidez Específica: O acúmulo de certos elementos, como o sódio, pode ser tóxico para as plantas.
Redução da Disponibilidade de Água: Os sais competem com as plantas pela água do solo, reduzindo a absorção de água pelas raízes.

Se Liga! A avaliação da salinização do solo é realizada através da medição da condutividade elétrica (CE) e da porcentagem de saturação de sódio (PST). Esses indicadores determinam as medidas de recuperação mais adequadas para cada caso.
Lixiviação – Drenagem e Salinidade do Solo
Em climas áridos e semiáridos, a lixiviação requer irrigação mais intensa e sistemas de drenagem eficientes para rebaixar o lençol freático e remover os sais do solo. Quando o solo apresenta alto teor de sódio, a aplicação prévia de gesso é necessária para facilitar a migração do sódio para camadas mais profundas.
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Conclusão – Drenagem e Salinidade do Solo
Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Drenagem e Salinidade do Solo. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
Referências Bibliográficas: Drenagem e Salinidade do Solo
CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 4 – Práticas de Produção Agropecuária no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).
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