O Concurso Nacional Unificado (CNU) busca candidatos comprometidos com a carreira pública e valores republicanos, sem questões partidárias ou de “lacração”. As provas exigirão conhecimento analítico e compreensão elevada das funções do Estado na sociedade. Especialistas explicam que a prova busca respostas analíticas, não opiniões políticas. O CNU terá ênfase nos valores humanos e temas interdisciplinares relevantes para os servidores. Com inscrições entre 19 de janeiro e 9 de fevereiro, o concurso oferece 6.640 vagas imediatas em diversas autarquias e ministérios. As provas estão marcadas para 05 de maio. Para mais informações, acesse o site da banca organizadora, Fundação Cesgranrio.
Nos últimos anos, temos observado um aumento na popularidade do termo “lacração” no Brasil, especialmente nas redes sociais e na cultura jovem. Mas afinal, o que significa esse termo e como ele está relacionado com a exigência de engajamento na carreira?
“Lacração” é um neologismo que tem sido utilizado para descrever uma atitude de autoafirmação e empoderamento, principalmente por parte de mulheres e minorias. A expressão tem origem na gíria popular e se popularizou através das redes sociais, onde é comum ver hashtags como #lacração, #lacrou e #lacrador. Ela é frequentemente associada a atitudes de coragem, autenticidade e confiança, muitas vezes expressas através de discursos fortes e posicionamentos políticos.
No entanto, a “lacração” também tem sido alvo de críticas, principalmente por parte daqueles que a veem como um modismo superficial e vazio, que prioriza a imagem em detrimento da substância. Além disso, há quem argumente que a “lacração” pode ser utilizada como uma forma de autopromoção e marketing pessoal, sem um real compromisso com causas e lutas sociais.
Por outro lado, a exigência de engajamento na carreira está se tornando cada vez mais importante no mercado de trabalho atual. As empresas estão buscando profissionais que não apenas tenham as habilidades técnicas necessárias, mas que também demonstrem comprometimento com valores e questões sociais. Isso se reflete em campanhas de marketing, políticas de diversidade e inclusão, e até mesmo em requisitos para admissão em determinadas vagas de emprego.
Nesse contexto, a “lacração” pode ser vista como um sinal de posicionamento e consciência social, que pode ser valorizado no ambiente profissional. Aqueles que demonstram coragem e autenticidade ao levantar questões importantes, defender causas e promover mudanças positivas podem encontrar oportunidades de carreira que estejam alinhadas com seus valores e interesses.
No entanto, é importante ressaltar que o engajamento na carreira vai além da imagem pública e das redes sociais. Ele requer um compromisso real com questões sociais, a busca por conhecimento e ações concretas em prol de causas importantes. Além disso, é preciso estar atento para que o engajamento não se torne apenas uma estratégia de marketing pessoal, mas sim uma expressão genuína de valores e princípios.
Em suma, a “lacração” e a exigência de engajamento na carreira estão interligadas, mas é crucial que ambas sejam abordadas de forma responsável e autêntica. A busca por um mercado de trabalho mais diverso, inclusivo e engajado requer profissionais que estejam dispostos a assumir posicionamentos fortes e a contribuir ativamente para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Créditos:
Estratégia Concursos