Fique por dentro – recursos de Analista em Comunicação Social

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O concurso MPU (Ministério Público da União) teve suas provas aplicadas no último domingo, 04. Inclusive, os gabaritos preliminares da etapa já foram divulgados.

Com isso, aos interessados, o prazo para interposição de recursos ficará aberto entre os dias 07 e 08 de maio, diretamente na área do candidato no site da FGV.

E para te ajudar, assim como na correção extraoficial, nossos professores identificaram algumas possibilidades de recursos para Analista em Comunicação Social. Veja abaixo:

Concurso MPU: recursos Analista em Comunicação Social

Gabarito da Banca (prova Tipo 2): letra E
Gabarito do Estratégia (Prova Tipo 2): letra C
Recurso para ALTERAÇÃO DE GABARITO.

Fundamentação:

O enunciado da questão cobra a identificação da estratégia de abertura informativa adotada por Ana de Hollanda em seu texto “Chico Buarque aos olhos da irmã menor”, publicado na Revista Piauí, edição 211, de abril de 2024.

De acordo com a classificação proposta por Sodré e Ferrari em Técnica de reportagem, as aberturas jornalísticas podem adotar diferentes recursos estilísticos, entre eles a chamada abertura pessoal/”realçar a pessoa”, que visa realçar a pessoa e se caracteriza pelo uso do ponto de vista, da memória ou da vivência do autor. Essa abordagem é muito utilizada em reportagens narrativas, perfis e textos memorialísticos, como é o caso presente. 

No trecho analisado, a autora inicia com:

“O ano era 1957. Morávamos no bairro de Pinheiros, em São Paulo, em uma casa pequena…”

Desde a primeira linha, Ana de Hollanda opta por uma narrativa em primeira pessoa, rememorando experiências íntimas, familiares e afetivas da infância. O uso de expressões como “Lembro-me bem da minha decepção…” e “Não consigo imaginar, hoje, um cenário que não seja este…” reforça a perspectiva subjetiva, emocional e pessoal da autora.

O título do texto — “Chico Buarque aos olhos da irmã menor” — reforça essa abordagem pessoal, pois explicita que o conteúdo será mediado pela visão íntima da autora, uma irmã, em sua memória afetiva, e não por um observador neutro. Ou seja, trata-se de um lead pessoal que visa destacar a autora enquanto sujeito da narrativa e sua relação direta com o personagem central, Chico Buarque.

Por isso, a alternativa correta deveria ser a letra C, que classifica a abertura como:

“redigir lead pessoal, o que resulta na classificação ‘realçar a pessoa’.”

A alternativa E — “destacar aspectos descritivos, o que resulta na classificação ‘realçar a visão’” — embora trate de elementos de ambientação presentes no texto, não é a justificativa principal da abertura. A descrição serve ao propósito maior de situar a vivência pessoal da autora, e não de compor uma cena visual para o leitor, como seria o caso típico de aberturas descritivas neutras. A função principal é autobiográfica e afetiva, não apenas sensorial.

Referência bibliográfica: SODRÉ, Muniz; FERRARI, Maria Helena. Técnica de Reportagem- Notas sobre

. a Narrativa Jornalística. 4.ed. São Paulo: Summus, 1986. 141 p.


Gabarito da Banca (prova Tipo 2): letra B
Gabarito do Estratégia (Prova Tipo 2): letra A 
Recurso para ALTERAÇÃO DE GABARITO.

Fundamentação:

O enunciado da questão solicita de forma clara uma justificativa para a crítica ao uso exclusivo do modelo quantitativo na aferição de resultados em assessoria de imprensa. Dessa forma, a alternativa correta deve explicitar uma limitação ou efeito negativo da centralidade dos indicadores quantitativos, como centimetragem, na avaliação de desempenho.

A alternativa (A) faz exatamente isso ao afirmar que:

“as métricas de resultado baseadas na centimetragem ou minutagem subordinam o jornalismo a uma lógica contábil de taxa de retorno”.

Entende-se que a letra A está correta visto que a alternativa denuncia uma crítica recorrente: a redução do jornalismo à lógica mercadológica, como se o valor de uma matéria pudesse ser equiparado ao preço de um anúncio. Assim, trata-se de caso que ocorre, por exemplo, quando se usa o AVE (Advertising Value Equivalent) como principal métrica quantitativa em Assessoria de Imprensa, por exemplo. Dessa forma, tal metodologia não capta a percepção do público nem o valor simbólico da cobertura. 

A opção revela como a valorização de métricas apenas numéricas pode comprometer a essência jornalística e comunicacional do trabalho de assessoria, ao reduzir sua atuação à lógica comercial e publicitária – o que deturpa seu papel estratégico e relacional.

Embora a letra B esteja correta em si, não responde diretamente à pergunta feita no enunciado, que trata dos limites dos indicadores quantitativos, não da definição de análise qualitativa. Ela não critica o modelo quantitativo em si, mas sim descreve uma característica do modelo qualitativo, desviando do foco exigido pelo comando da questão, que é explicitar por que o modelo quantitativo isolado é insuficiente.

Saiba mais: Concurso MPU

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Créditos:

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