Neste conteúdo, são apresentadas as teorias da criminologia para PCSP, que buscam compreender a criminalidade como um fenômeno social. São discutidas as teorias do consenso, que se baseiam em orientações ideológicas e políticas conservadoras, como a Escola de Chicago, a associação diferencial, a anomia e a subcultura delinquente. Também são abordadas as teorias do conflito, relacionadas a movimentos políticos progressistas, como o etiquetamento social e a teoria radical. No final, é mencionado que existem outras tendências criminológicas contemporâneas que serão estudadas posteriormente. Os conhecimentos apresentados são úteis para concursos e é recomendado perseverança e estudo contínuo.
Teorias da criminologia para PCSP: consenso e conflito
A criminologia é uma disciplina que estuda a criminalidade, suas causas e consequências. No contexto da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), o conhecimento das teorias criminológicas é fundamental para o trabalho dos policiais, tanto na prevenção quanto na investigação de crimes. Dessa forma, é importante compreender tanto as teorias baseadas no consenso social quanto as teorias baseadas no conflito social.
As teorias baseadas no consenso social têm como premissa a ideia de que o crime é resultado de um consenso geral sobre o que é certo e errado na sociedade. Nesse sentido, o indivíduo que comete um crime vai contra as normas e valores acordados pelo grupo social. Essas teorias enfatizam a importância das leis, da ordem social e da prevenção do crime por meio do controle social.
Uma das principais teorias baseadas no consenso é o positivismo, que busca compreender o comportamento criminoso por meio de fatores biológicos e sociais. De acordo com essa teoria, características físicas, genéticas e ambientais podem influenciar a propensão de alguém para o crime. Para a PCSP, a compreensão desses fatores é essencial na identificação e investigação de crimes.
Por outro lado, as teorias baseadas no conflito social apontam para a desigualdade social como um dos principais motores do crime. De acordo com essas teorias, a criminalidade é produto das disparidades econômicas e sociais presentes na sociedade. A falta de oportunidades, a pobreza e a exclusão social são fatores que influenciam na delinquência.
Uma das principais teorias baseadas no conflito é a teoria do etiquetamento, que busca explicar como as pessoas são rotuladas como criminosas pela sociedade. Nesse sentido, a criminalidade é vista como resultado das interações e dos processos de estigmatização. Compreender e abordar esses processos é fundamental para a PCSP, a fim de evitar a reprodução de estereótipos e garantir uma atuação justa e eficiente.
É importante destacar que as teorias da criminologia não são excludentes, mas complementares. A compreensão das causas e consequências do crime requer uma abordagem ampla, que considere tanto os aspectos individuais quanto os sociais. Para a PCSP, o domínio dessas teorias é essencial para uma atuação profissional embasada, que possa contribuir para a segurança e o bem-estar da população.
Em suma, as teorias da criminologia para a PCSP abrangem tanto as perspectivas baseadas no consenso quanto no conflito social. Compreender os fatores biológicos e sociais que contribuem para o crime, assim como as disparidades sociais que podem alimentá-lo, auxilia na prevenção e combate à criminalidade. Uma atuação embasada nessas teorias é fundamental para a PCSP exercer seu papel de preservação da ordem e da justiça na sociedade paulista.
Créditos:
Estratégia Concursos