Fique por dentro – BNDES: Curva J

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O artigo de hoje BNDES: Curva J, trata de conceitos relacionados à curva J e outros correlacionados.

Assim, serão destacados elementos como balança comercial, tipos de câmbio e a curva J propriamente dita.

BNDES: Curva J – Balança comercial

A balança comercial é a diferença entre exportações (X) e importações (M).

Onde:

  • M= importações de bens e serviços, (usa-se M devido ao inglês: IMPORT) – Não Fatores
  • X= exportações de bens e serviços, (usa-se X devido ao inglês: EXPORT) – Não Fatores

Não fatores representa que esses bens e serviços não estão relacionados a fatores de produção, pois as remunerações de fatores (lucros, salários, juros) entre residentes e não residentes já estão computados na Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE).

BNDES: Curva J – Câmbio Fixo

Regime de câmbio fixo a taxa pode variar, mas apenas de forma intencional, por parte do Governo e do Banco Central. Precisa de reservas para fazer a administração do câmbio.

Além disso, o regime de câmbio fixo assume um importante papel em economias inflacionárias. Ele se torna a chama âncora cambial. Como é estabelecida a taxa de câmbio, os produtores nacionais pensam algumas vezes antes de aumentar seus preços, pois, se o fizerem, os consumidores passarão a demandar mais produtos importados.

Dessa forma, os preços nacionais ficam ancorados. O Brasil fez amplo uso da âncora cambial.

Cabe ainda levantar as desvantagens como a perde a autonomia na condução da política monetária, que passa a ser passiva em relação ao mercado de câmbio.

BNDES: Curva J – Câmbio flutuante

O câmbio flutuante como o nome diz é quando não há paridade entre os câmbios.

O que você precisa levar para a prova são as vantagens e desvantagens:

Vantagem:

  • O Balanço de Pagamentos fica em equilíbrio (entrada de divisas = saída de divisas).

Desvantagem:

  • É a instabilidade dos agentes econômicos nas transações comerciais.

Dirty floating

Na flutuação suja ou administrada, o Banco Central entra comprando ou vendendo divisas estrangeiras apenas quando os movimentos cambiais podem desestabilizar a economia ou atrapalhar os objetivos econômicos.

Também pode aparecer nas provas como flutuação administrada, que é apenas outra forma de dizer a mesma coisa.

Esse é o regime adotado no Brasil desde o abandono da âncora cambial (câmbio fixo), em 1999,

Bandas cambiais, Crawling Peg e Crawling Band

A função de um Currency Board é trocar moeda nacional (que ele próprio emite) por moeda estrangeira a uma taxa fixa, e vice-versa. É um arranjo mais comum em países com baixa credibilidade. Para tanto, o país precisa ter reservas na exata proporção da moeda doméstica em circulação, e a adoção desse regime faz com que a moeda nacional seja apenas uma perfeita substituta da moeda estrangeira.

Assim, na prática, é um regime de câmbio fixo no qual o Governo não tem liberdade para variar sua taxa de câmbio, e a função de emissão de moeda não é do Banco Central.

• Banda rastejante (Crawling band): Consiste no regime de bandas cambiais no qual as bandas são ajustadas por um fator previamente definido. Geralmente esse fator é a inflação, e o objetivo é manter a taxa de câmbio real inalterada, impedindo assim aumento nas importações e, consequentemente, pressão depreciativa na taxa de câmbio.

• Minidesvalorizações (Crawling peg): É algo como a banda rastejante, mas sem as bandas. Portanto, é um regime de câmbio fixo no qual a taxa é ajustada por um fator determinado.

Atualmente, o câmbio adotado na condução da política cambial brasileira é o câmbio flutuante, ou segundo alguns, é o câmbio sujo ou administrado.

BNDES: Curva J

Aborda o impacto da desvalorização cambial no balanço de pagamentos no qual o câmbio desvalorizado implica importações mais caras e exportações mais baratas para estrangeiros contrastando-se negativa no curto prazo e positiva no longo prazo.

Assim, a curva J representa a defasagem temporal de resposta da balança comercial à variação na taxa de câmbio.

Em outras palavras, a curva J mostra que o saldo da balança comercial de um país pode piorar frente a um choque de desvalorização do câmbio, essa deterioração se explica pela rigidez dos contratos firmados a priori.

No primeiro momento, o saldo da balança comercial de um país pode piorar frente a um choque de desvalorização do câmbio dada a existência de contratos, por exemplo, ou seja, não se pode deixar de importar no curto prazo.

Depois desse período há um ajuste e o saldo volta a aumentar após certo período.

A curva em formato de “J” traz a observação da relação negativa no curto prazo e positiva no longo prazo, ou seja, a elasticidade do saldo em relação à taxa de câmbio deve ser positiva no longo prazo e negativa no curto prazo formando uma figura gráfica curva similar a letra “J”.

Espero que tenham gostado do artigo e gravem os principais conceitos para a prova.

Professor Felipe F. A. da Rocha

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