Fique por dentro – Diferenças entre FGV e CEBRASPE

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Segue uma rápida comparação de diferenças entre duas principais bancas aplicadoras de provas de alto nível (fiscal e controle): A FGV e a CEBRASPE.

FGV X CEBRASPE – Diferenças – O Conteúdo da prova – FGV

Em seu edital, A FGV é bem honesta e destrincha bem seu conteúdo, e deixa evidente qual vai ser o foco da prova, e o nível de dificuldade da prova. Geralmente, os pontos mais difíceis recebem destaque na estrutura do conteúdo da prova, e os que serão cobrados de forma avançada estão bem destrinchados, geralmente. Além disso, quando existem mínimos a serem atingidos, as regras são claras também, e geralmente ela expõe explicitamente o número de questões, o que facilita a organização dos estudos.

Porém, a FGV, a cada prova, surpreende no nível de dificuldade de suas questões, e inova até em matérias clássicas e básicas. Língua portuguesa é uma matéria que a banca aborda de forma muito peculiar, misturando ortografia, sintaxe, e principalmente compreensão de texto e semântica em questões com poucas linhas, porém de extrema complexidade. Ademais, as questões específicas, já apontadas como difíceis, são muito avençadas, e a cada prova aumentam o nível da própria dificuldade. Por vezes, as resoluções extraoficiais de provas por professores dificilmente apresentam consenso total interno ou com o gabarito oficial da banca.

Consequentemente, isso dificulta estudar a FGV mapeando-a por questões anteriores. E, torna aconselhável um mergulho nos conteúdos de destaque, para estar prontos para questões de nível alto e avançado.

FGV X CEBRASPE – Diferenças – O Conteúdo da prova – CEBRASPE

Por sua vez, a CEBRASPE adota um conteúdo de edital mais clássico, e, muitas questões e abordagens passadas se repetem em suas provas. Portanto, neste caso, o uso de questões anteriores funciona bem.

Entretanto, é perigoso usar da confiança em suas provas. Na prática, muitas de suas pegadinhas vêm do fato de esconderem um “não” ou uma confusão das palavras “prescindível” (dispensável) com “imprescindível” (indispensável). Em muitos casos, com uma leitura rápida, o candidato pode perder uma questão, por este tipo de malícia da banca.

Além disso, a CEBRASPE tem o histórico de se contradizer na utilização de conceitos, classificações e entendimentos. Muito comum em aulas preparatórias o professor apresentar questões de provas diferentes onde a CEBRASPE aplicou teorias diversas, como classificar uma conta contábil, utilizar um conceito de administração geral, ou um entendimento de um princípio jurídico de forma diferente duas, e às vezes três vezes. Toda banca possui uma jurisprudência para blindar suas questões de recursos, porém a da CEBRASPE é confusa, e contraditória em si mesma.

Resumindo, é bom manter a atenção tanto nas maldades conceituais e textuais propositais da banca, quanto na confusão interna de entendimentos em seus gabaritos, e usar sempre de prudência, tanto na hora da prova quanto na hora dos recursos.

Fazendo a prova – FGV

Há diferenças entre a CEBRASPE e a FGV na execução das provas. A consciência de tempo de prova e mínimo de acertos em disciplina é fundamental nas provas objetivas da FGV.

A FGV costuma exigir um mínimo de acertos em cada disciplina, ou pelo menos que o candidato não zere nenhuma disciplina. Uma boa estratégia é garantir esses mínimos em primeiro lugar, para evitar uma eliminação por esse fator. Em suma, Devido ao fato da prova geralmente apresentar elevada dificuldade, e fazer a questões menos difíceis, com a consciência da necessidade dos mínimos pode otimizar a priorização do que resolver primeiro na prova.

Outro fator importante é que as provas geralmente possuem muitas questões e pouco tempo. Por vezes, os períodos de provas misturam a prova discursiva com a objetiva muitas. Além disso, as questões de exatas podem demandar muito tempo, muitas vezes. Portanto, É necessário que o tempo em cada questão é essencial para uma boa prova, e é aconselhável deixar questões mais longas em sua resolução, ou com dificuldade maior para o final, sem que isso afete o mínimo necessário de questões para ser aprovado.

A prova discursiva da FGV, ao contrário da objetiva, costuma vir cobrando um conteúdo mais clássico, e mesmo que pegue uma nota de rodapé, ela cobra o preto no branco. A banca também costuma ser mais flexível, e mesmo em respostas vagas, atribuir alguns pontos ao candidato.

Fazendo a prova – CEBRASPE

Como mais uma diferença, a CEBRASPE, apresenta a maioria de suas provas estruturadas em frases curtas, que devem ser avaliadas em certas ou erradas. Um acerto gera 1 ponto positivo, uma frase não julgada não tem atribuição de pontos, e uma frase julgada errada dá 1 ponto negativo. Isso abre a possibilidade de existirem notas finais negativas nas provas objetivas. Assim, isso torna, também, muito perigoso o fato de chutar na prova da CEBRASPE. O fato de suas pegadinhas textuais já mencionadas dificultam mais ainda essa maneira de julgamento da nota.

Os mínimos da CEBRASPE são mais fáceis de atingir, e a possibilidade de deixar uma matéria inteira em branco, na maioria de suas provas, pode tornar o uso de deixar as questões em branco interessantes para os candidatos.

As provas do CEBRASPE são mais curtas, e o tempo se torna maior para suas realizações. São mais textuais, e exigem menos tempo para cálculos. É aconselhável realizar a prova com calma, ler as frases mais de uma vez, já que o tempo permite.

As provas discursivas da CEBRASPE são difíceis no geral. Em sua maioria, Trazem temas específicos e pouco explorados, com respostas fechadas, não aceitando respostas genéricas, as quais não costumam dar nenhum ponto, mostrando umas uma diferença da CEBRASPE com a FGV, que costuma agir de maneira contrária.

Notas e recursos – FGV vs. CEBRASPE

Quanto à notas e recursos, as diferenças entre a FGV e CEBRASPE também existem.

A FGV possui uma nota de corte baixa nas provas objetivas, que geralmente coincide com a nota mínima da prova. Geralmente existem menos aprovados do que o tamanho do cadastro reserva, e a maioria dos que são aprovados ficam com notas parecidas, entre 50% e 60% da nota máxima. Ademais, As notas da discursiva costumam ficar muito próximas, quase não eliminam nenhum candidato e acabam não desempatando muito a nota final do concurso.

A FGV não altera muito gabaritos em sua prova objetiva. Porém, em sua prova discursiva, ela aceita bem recursos, e aumenta bastante suas notas diante de um recurso bem colocado.

A CEBRASPE também apresenta notas de corte baixa em provas de alto nível, porém um pouco maiores do que as da FGV, variando de 65% a 75% da prova. Já em suas provas discursivas eliminam muitos candidatos, e muitas vezes alteram muito a nota e a classificação final do certame.

Sobre recursos, a CEBRASPE altera muito seu gabarito das provas objetivas, devido à contradição de posicionamento apontada neste artigo. Além disso, Nos recursos da prova discursiva, costuma manter firme sua postura, alterando pouco as notas originais.

As diferenças entre a FGV e a CEBRASPE pode fazer com que suas provas pareças difíceis. O Estratégia Concursos está aqui para ajudar. Procure nossos cursos e professores, que já provaram e continuam aprovando alunos nessas e outras bancas.

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Créditos:

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