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Quem está estudando para concursos públicos já deve ter se deparado com questões de gramática que exploram as famosas classes de palavras. Embora o tema pareça simples à primeira vista, é justamente na sutileza de cada classe que as bancas encontram espaço para confundir o candidato.

Dominar esse conteúdo não significa apenas memorizar conceitos, mas compreender como cada palavra funciona dentro de uma frase. Neste artigo, vamos percorrer cada classe gramatical, com exemplos práticos, para que você se sinta mais seguro na hora da prova.

Substantivos: a base da nomeação

O substantivo é a palavra que dá nome aos seres, objetos, lugares, sentimentos ou ideias. Quando dizemos “O livro está sobre a mesa”, usamos “livro” como substantivo para nomear um objeto. Eles podem ser concretos, como em “A criança brinca no parque”, ou abstratos, como em “A alegria tomou conta da sala”.

Nos concursos, costuma-se cobrar o reconhecimento de tipos de substantivos, como os coletivos em “O enxame de abelhas assustou os visitantes”. Portanto, ao pensar em substantivos, lembre-se de que são eles que estruturam a comunicação, servindo como núcleo das orações.

Adjetivos: caracterizando o mundo

Se o substantivo nomeia, o adjetivo qualifica. É ele que confere características, qualidades ou estados aos substantivos. Na frase “O aluno dedicado conquistou a vaga”, o adjetivo “dedicado” adiciona uma informação sobre o substantivo “aluno”.

Também podem expressar subjetividade, como em “A paisagem era maravilhosa, ou até valor negativo, como em “Foi uma decisão imprudente. Em provas, é comum que se cobre a diferença entre adjetivos simples e compostos ou até mesmo a função de locuções adjetivas, como em “amor de mãe”, que equivale a “amor materno”.

Pronomes: substituindo e indicando

Os pronomes têm a função de substituir ou acompanhar os substantivos, evitando repetições ou dando mais clareza ao discurso. Quando dizemos “Ela comprou um vestido e o presenteou à amiga”, o pronome “ela” substitui o nome da pessoa já conhecida no contexto. Há pronomes possessivos, como emMeu carro está na garagem”, e demonstrativos, como em “Gosto mais deste livro do que daquele”.

Para os concursos, é essencial observar como os pronomes afetam a coesão e a clareza do texto, já que muitas questões pedem para identificar a referência de um pronome em um trecho de interpretação.

Artigos: determinando o substantivo

Os artigos, por sua vez, são usados para determinar os substantivos. Eles podem ser definidos, como em O professor explicou a matéria”, ou indefinidos, como em Um aluno fez a pergunta certa”. Perceba que o artigo altera o grau de especificidade do substantivo: “um aluno” pode ser qualquer um, enquanto “o aluno” aponta para um sujeito específico.

Essa diferença, por menor que pareça, já foi explorada em muitas questões de interpretação textual, especialmente na análise da precisão do discurso.

Numerais: quantidade e ordem

Os numerais indicam quantidade, ordem, multiplicação ou divisão. Na frase “Tenho dois irmãos”, o numeral “dois” expressa quantidade; em “Ele foi o primeiro colocado”, aparece no sentido de ordem.

É interessante notar que, em concursos, as bancas gostam de misturar numerais com outras classes, já que eles podem atuar como adjetivos ou pronomes dependendo do contexto. Por exemplo, em Ambos concordaram com a decisão”, temos um numeral usado de forma pronominal. Esse detalhe pode ser decisivo em questões de análise sintática.

Advérbios: modificando sentidos

Agora vamos falar da classe dos advérbios. Os advérbios exercem a função de modificar o verbo, o adjetivo ou até outro advérbio. Quando alguém diz “Ele correu rapidamente, o advérbio “rapidamente” modifica o verbo “correu”. Mas também pode aparecer em frases como “Ela é muito inteligente”, modificando o adjetivo “inteligente”, ou em “Saiu bem cedo, qualificando o advérbio “cedo”.

Em provas, a atenção deve estar na diferença entre advérbio e adjetivo: enquanto adjetivos se flexionam em gênero e número, advérbios permanecem invariáveis, como em “As alunas são extremamente aplicadas”.

Interjeições: emoção em palavras

As interjeições são palavras ou expressões que revelam sentimentos, reações ou emoções. Quando alguém diz Ufa! Consegui terminar a prova a tempo”, o “ufa” traduz um alívio. Também podemos encontrar em situações de surpresa: Nossa! Como você cresceu!”, ou de dor: Ai! Machuquei o pé.”

Embora pareçam simples, as interjeições podem ser cobradas de maneira indireta, em questões que pedem a identificação de valores expressivos dentro de um texto, já que cumprem forte função emotiva.

Preposições: a ligação invisível

As preposições são responsáveis por ligar termos, estabelecendo relações de dependência ou sentido. Quando dizemos “Vou a Brasília amanhã”, a preposição “a” indica direção. Em “Estudo para concursos diariamente”, o termo “para” traz uma ideia de finalidade.

Elas podem parecer pequenas e até irrelevantes, mas seu uso altera completamente a interpretação da frase. Veja a diferença entre “Gostar de alguém” e “Gostar com alguém”: o sentido é totalmente distinto. É por isso que muitas bancas exploram a regência verbal e nominal, exigindo atenção redobrada.

Conjunções: unindo ideias

As conjunções são conectores que estabelecem relações entre orações ou termos semelhantes. Na frase “Estudo bastante, mas também descanso”, a conjunção “mas” indica oposição. Já em “Vou ao mercado porque preciso comprar pão”, temos uma conjunção causal.

Outra situação comum em provas é a conjunção condicional, como em “Se você estudar, passará no concurso”. É essencial dominar as diferentes conjunções, pois elas alteram a lógica da oração e podem interferir diretamente na interpretação de textos e no raciocínio lógico-linguístico exigido em exames.

Verbos: a ação em movimento

Entre todas as classes, os verbos talvez sejam os mais complexos. São eles que expressam ações, estados ou fenômenos da natureza. Em “O candidato estuda todos os dias”, o verbo “estuda” indica ação presente. Já em “Ele estava cansado, o verbo “estava” revela um estado.

Além disso, há verbos que marcam fenômenos naturais, como emChoveu bastante ontem”. O maior desafio nos concursos é lidar com a conjugação verbal, que exige atenção a tempos, modos e vozes. Uma simples alteração, como entre “Ele corria e “Ele correu, pode mudar toda a interpretação de uma questão de texto.

Conclusão: como estudar as classes de palavras

Estudar as classes de palavras não deve se limitar à memorização de conceitos. O segredo está em observar o funcionamento delas dentro de frases reais. É por isso que, ao longo deste artigo, exemplificamos cada classe, mostrando como aparecem no cotidiano.

Para o candidato a concursos, o mais importante é treinar a análise de textos e perceber como pequenas palavras, como artigos ou preposições, podem alterar o sentido de uma oração. Afinal, muitas vezes o detalhe é o que garante aquele ponto decisivo que separa a aprovação da eliminação.

Considerações finais – classes de palavras

Chegamos ao fim do nosso artigo sobre classes de palavras! Viu como cada uma delas tem um papel essencial dentro da frase? Às vezes é um substantivo que dá nome, um adjetivo que caracteriza, um advérbio que intensifica ou até uma preposição que, por menor que seja, muda completamente o sentido do enunciado. É exatamente nesse tipo de detalhe que as bancas encontram espaço para criar questões desafiadoras.

Agora que você já revisou cada classe, o próximo passo é colocar a teoria em prática. Resolva questões, observe como os textos exploram essas categorias e treine identificar as funções das palavras em diferentes contextos. Quando você tiver dúvidas acerca da ortografia de alguma palavra, não deixe de consultar o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp).

Que esse estudo fortaleça o seu raciocínio gramatical e traga você cada vez mais perto da tão sonhada aprovação.

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