Fique por dentro – PLC quer eliminar provas orais do concurso PC SP, salvo para Delegado.

O deputado Danilo Balas do PL apresentou um projeto de lei que propõe eliminar a etapa da prova oral para alguns cargos no concurso da PC SP, como agentes e escrivães, mantendo apenas para a carreira de delegado. Ele argumenta que a prova oral gera constrangimento e insegurança aos candidatos. Além disso, o projeto visa aplicar a etapa de investigação social desde o início do concurso e manter ao longo de toda a seleção. Atualmente, a prova oral é aplicada para cargos como escrivão, médico legista, investigador, perito e delegado na Polícia Civil de São Paulo.

Recentemente, o Governo do Estado de São Paulo propôs uma mudança nas regras do concurso público para a Polícia Civil (PC SP), que gerou polêmica entre os candidatos e a sociedade em geral. A proposta em questão é a exclusão das provas orais para os cargos de investigador, escrivão e agente de telecomunicações, mantendo-as apenas para o cargo de Delegado.

Essa mudança tem gerado debates acalorados, com opiniões divergentes sobre a sua pertinência e justificativa. Enquanto alguns acreditam que a exclusão das provas orais para os cargos de investigador, escrivão e agente de telecomunicações pode prejudicar a avaliação dos candidatos e comprometer a qualidade dos profissionais que ingressarão na PC SP, outros defendem que a mudança é necessária para tornar o processo seletivo mais eficiente e justo.

A justificativa para a exclusão das provas orais, segundo o Governo do Estado, é a necessidade de agilizar o processo seletivo e reduzir custos. Com a eliminação dessa etapa, o tempo de duração do concurso seria reduzido, facilitando a contratação dos profissionais necessários para reforçar o efetivo da Polícia Civil.

No entanto, muitos candidatos e entidades ligadas à segurança pública questionam a validade dessa alegação, argumentando que as provas orais são essenciais para a avaliação das habilidades de comunicação, argumentação e capacidade de análise dos candidatos, aspectos fundamentais para o exercício das funções policiais.

Além disso, a exclusão das provas orais para os cargos de investigador, escrivão e agente de telecomunicações pode gerar um efeito negativo na qualidade dos profissionais selecionados, já que a habilidade de se comunicar de forma clara e eficiente é uma competência fundamental no trabalho policial.

Diante da controvérsia gerada por essa proposta, é fundamental que o Governo do Estado de São Paulo reavalie os impactos da exclusão das provas orais no concurso para a Polícia Civil e dialogue com os candidatos, entidades representativas e demais envolvidos no processo seletivo para encontrar uma solução que concilie eficiência, transparência e justiça na seleção dos futuros profissionais da PC SP. Afinal, a segurança pública é uma questão de extrema relevância para a sociedade e deve ser tratada com a seriedade e responsabilidade que o tema exige.

Créditos:

Estratégia Concursos

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