O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, está empenhado em acabar com as longas filas para perícia e outros processos administrativos. O governo confirmou que há cerca de 597 mil perícias médicas represadas, 357 mil pessoas aguardando a análise de pedidos de aposentadoria e 122 mil esperando pela pensão por morte, entre outros processos. Para resolver essa situação, Stefanutto pretende contratar novos funcionários aprovados no último concurso, realizado em 2022. Estima-se que sejam chamados mais 1.800 candidatos. Além disso, o INSS está pensando em realizar um novo concurso público para preencher 7.655 vagas.
O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim, anunciou que pretende diminuir as longas filas de atendimento nas agências do órgão através de novas contratações.
A espera por atendimento nas unidades do INSS tem sido um problema recorrente nos últimos anos, afetando milhões de brasileiros que dependem dos benefícios oferecidos pelo Instituto. A demora no atendimento causa prejuízos aos segurados, muitas vezes impossibilitando o acesso a direitos fundamentais como aposentadoria, auxílio-doença e salário-maternidade.
Para solucionar essa questão, Leonardo Rolim afirma que o INSS planeja realizar um novo concurso público para contratação de servidores. A intenção é que, com o aumento do quadro de funcionários, seja possível agilizar os processos internos e consequentemente reduzir o tempo de espera dos segurados.
Atualmente, o órgão conta com cerca de 16 mil servidores para atender uma demanda de aproximadamente 36 milhões de segurados. Com a proposta de contratar mais servidores, a expectativa é que o tempo de espera diminua significativamente, melhorando o atendimento e a qualidade dos serviços prestados.
Além das novas contratações, o INSS também busca implementar melhorias tecnológicas para agilizar os processos. A digitalização dos serviços é um dos objetivos, facilitando o acesso dos segurados e reduzindo a necessidade de comparecimento presencial nas agências.
Embora a proposta de contratação de novos servidores e a modernização tecnológica sejam medidas importantes para solucionar o problema das filas, é necessário um esforço conjunto do governo e do INSS para garantir que essas medidas sejam eficientes e cumpram o objetivo de agilizar o atendimento e melhorar a qualidade dos serviços prestados.
Além disso, é essencial que o investimento na contratação de novos servidores seja acompanhado por uma valorização desses profissionais, oferecendo condições adequadas de trabalho e salários compatíveis.
Em tempos de crise econômica e dificuldades financeiras, é compreensível que sejam necessários cortes de gastos e uma gestão mais eficiente dos recursos públicos. No entanto, quando se trata de um órgão tão importante como o INSS, é fundamental priorizar o bem-estar dos cidadãos e garantir o acesso aos seus direitos.
Dessa forma, as propostas do presidente do INSS de diminuir as filas com novas contratações e investimento em tecnologia são um avanço positivo. Resta agora acompanhar a implementação dessas medidas e garantir que elas sejam eficazes e melhorem a vida dos segurados. Afinal, é o papel do INSS assegurar a segurança social e o bem-estar dos brasileiros.
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