Fique por dentro – Teoria Monetária para SEFAZ-SP: Macroeconomia

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Olá, pessoal. Tudo certo? No artigo hoje veremos o resumo sobre a Teoria Monetária para SEFAZ-SP.

O artigo será dividido da seguinte forma:

  • Conceitos Gerais
  • Características da Moeda
  • Demanda e Oferta por Moeda
  • Base Monetária e Agregados Monetários

Preparado (a)? Vamos lá!

Conceitos Gerais

Iniciemos o resumo Teoria Monetária para SEFAZ-SP pelos Conceitos Gerais.

A Macroeconomia é o ramo da economia que estuda o comportamento agregado de uma economia, focando em aspectos como crescimento econômico, inflação, desemprego, e políticas governamentais.

Diferente da microeconomia, que examina as decisões individuais de consumidores e empresas, a macroeconomia analisa as forças que afetam a economia como um todo.

Isso inclui o estudo de como políticas fiscais e monetárias influenciam o desempenho econômico, como as flutuações do ciclo econômico ocorrem, e como as interações entre os diferentes setores da economia determinam o nível de atividade econômica.

Nesse sentido, a Teoria Monetária explora o papel da moeda na economia, focando em como a oferta de moeda afeta variáveis macroeconômicas como a inflação, o desemprego, e o produto interno bruto (PIB).

A teoria examina a relação entre a quantidade de dinheiro em circulação e o nível de preços, bem como o impacto das políticas monetárias conduzidas pelos bancos centrais.

Ela é central para entender como a gestão da moeda pode estabilizar ou desestabilizar uma economia, influenciando o poder de compra e as decisões de consumo e investimento.

Características da Moeda

Continuemos o resumo sobre a Teoria Monetária para SEFAZ-SP, agora veremos as Funções, Atributos e Tipos de Moeda.

Meio de troca: facilita as transações ao ser aceita como pagamento por bens e serviços.

Unidade de conta (padrão de valor): serve como referência para medir e comparar o valor de bens e serviços.

Reserva de valor: mantém seu valor ao longo do tempo (em regra), permitindo que a riqueza seja armazenada e utilizada no futuro.

Aceitação geral: é amplamente aceita por todos em uma economia como forma de pagamento.

Divisibilidade: pode ser dividida em unidades menores, facilitando transações de diversos valores.

Baixo custo de carregamento: é prática e fácil de transportar ou armazenar.

Transferibilidade: pode ser facilmente transferida de uma pessoa para outra, possibilitando transações rápidas.

Moeda-mercadoria: Bens que possuem valor intrínseco e podem ser usados como moeda, como cigarro na prisão.

Padrão-ouro: sistema em que o valor da moeda é diretamente ligado a uma quantidade específica de ouro.

Fiduciária: Moeda que possui valor porque o governo declara que tem valor, como notas de dinheiro.

Escritural: dinheiro que existe em formato digital, como o saldo em contas bancárias.

Demanda e Oferta por Moeda

Prosseguindo no resumo sobre a Teoria Monetária para SEFAZ-SP, vejamos sobre a Demanda e Oferta por Moeda. Iniciemos pelos fatores que afetam a demanda por moeda.

Transação: refere-se à quantidade de dinheiro que indivíduos e empresas mantêm para realizar compras e pagamentos cotidianos. A demanda por moeda para transações aumenta com o nível de renda e o volume de atividade econômica.

Precaução: esta demanda é motivada pela necessidade de manter dinheiro disponível para lidar com despesas imprevistas ou emergências. Indivíduos e empresas guardam certa quantidade de moeda como uma forma de segurança financeira.

Especulação: relaciona-se à retenção de dinheiro com a intenção de aproveitar oportunidades futuras de investimento. Em períodos de incerteza econômica ou expectativa de variações nos preços de ativos, as pessoas podem preferir manter liquidez em vez de investir imediatamente.

Ou seja, a demanda por moeda é positivamente relacionada à renda por causa dos motivos transação e precaução, e negativamente relacionada à taxa de juros pelo motivo especulação (com mais juros, mais as pessoas querem especular/reter ao invés “gastar”)

Agora, vejamos os fatores que afetam a Oferta de Moeda.

Política Monetária: o Banco Central ajusta a oferta de moeda através de operações como controle de juros e compra/venda de títulos públicos.

Taxa de Desconto: uma taxa de desconto mais baixa facilita empréstimos pelos bancos, aumentando a oferta de moeda.

Coeficiente de Reservas Bancárias: reduzir a exigência de reservas permite que os bancos emprestem mais, expandindo a oferta de moeda.

Emissões de Títulos Públicos: a compra de títulos pelo banco central aumenta a oferta de moeda; a venda a reduz.

Base Monetária e Agregados Monetários

Finalizemos o resumo sobre a Teoria Monetária para SEFAZ-SP.

A base monetária refere-se ao total de moeda em circulação e às reservas bancárias depositadas no banco central. Ela inclui o dinheiro físico (notas e moedas) em poder do público e as reservas que os bancos comerciais mantêm no banco central.

  • Base Monetária (BM) = Papel Moeda em Poder do Público (PMPP) + Encaixes Bancários (EB)

A relação com os agregados monetários está na expansão dessa base inicial: os agregados monetários incluem, além do dinheiro em circulação, os depósitos bancários e outros ativos líquidos, mostrando a totalidade da oferta de moeda disponível na economia.

O BACEN controla a base monetária para influenciar os agregados monetários e, assim, regular a oferta de moeda e a economia como um todo.

M1 = m.BM

Agregados Monetários

Inclui o dinheiro em circulação (notas e moedas) e os depósitos à vista, que são os recursos disponíveis para transações imediatas. Tem liquidez absoluta e não rende juros.

M1 = Papel moeda em poder do público (PMPP) + Depósitos à Vista (DV)

M1 + os depósitos de poupança e a prazo, que são menos líquidos, mas ainda facilmente convertíveis em dinheiro.

M2 = M1 + Depósitos de Poupança + Títulos emitidos por Instituições Depositárias + Depósitos Especiais Remunerados

M2 + captações internas por fundos de renda fixa e das carteiras de títulos registrados na SELIC

M3 = M2 + Cotas de Fundos de Investimentos + Operações Compromissadas Selic

O mais amplo, contendo títulos públicos de alta liquidez.

M4 = M3 + Títulos Públicos Federais de Alta Liquidez

Lembre-se da seguinte nomenclatura: M1 é a “Moeda ou Meio de Pagamento Estrito”, enquanto M2, M3 e M4 é “Quase Moeda ou Meios de Pagamentos em sentido Amplo”.

Considerações Finais

Pessoal, chegamos ao final do resumo sobre a Teoria Monetária para SEFAZ-SP, espero que o artigo tenha sido útil.

Obviamente existem outros temas não abordados, como, por exemplo, balancetes do banco central e dos bancos comerciais, assim não deixe de estudar o assunto na íntegra por nossas aulas, além de treinar por meio de questões de concurso em nosso sistema de questões.

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