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No último domingo, 18 de maio, foram aplicadas as provas objetivas do concurso MP RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). O gabarito preliminar já foi divulgado e você já pode interpor seus recursos.
Por isso, confira abaixo os possíveis recursos analisados por nossos professores!
Caso queira ver o nosso Gabarito Extraoficial completo, assista abaixo:
Gabarito Extraoficial MP RJ – Cargo: Analista – Área Administrativa – Sem Especialização
Referência: Questão 1 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca considerou como gabarito a opção A.
Contudo, a análise apresentada na alternativa — “relação de causa-efeito” — revela-se equivocada ou, ao menos, potencialmente indutora de erro, por inverter a lógica discursiva da construção apresentada. No enunciado “O chamado efeito estufa é provocado pelo aquecimento da Terra. Isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente”, a disposição dos termos apresenta, de forma clara, o efeito antes da causa.
Ora, o enunciado inicia com a menção ao “efeito estufa”, fenômeno tratado como efeito, sendo este atribuído ao “aquecimento da Terra”. Em seguida, a oração “isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente” explicita a causa primordial do aquecimento. Trata-se, portanto, de uma organização textual que rompe com a sequência de ‘causa seguida de efeito’, optando pela inversão — ou seja, apresentando primeiro o efeito (efeito estufa e aquecimento) e só depois a causa (a agressão ao meio ambiente).
Assim, ao classificar simplesmente como “relação de causa-efeito”, sem considerar essa inversão estrutural, a análise ignora o fator decisivo da progressão textual: a construção do raciocínio não parte da causa para o efeito, mas justamente do contrário — do efeito para a identificação da causa. Essa inversão é fundamental na leitura argumentativa e interpretativa do trecho.
Já a letra B, a apresentação de um dado tão alarmante — mais de 91% de mortes de jovens motociclistas — tem forte apelo emocional e provoca no receptor uma sensação de medo ou inquietação. Ao enfatizar o alto índice de fatalidades, o enunciado busca impactar, sensibilizar e, assim, persuadir por meio da intimidação implícita, típica do argumento por apelo ao medo.
Solicita-se, portanto, alteração de gabarito.
Referência: Questão 3 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
No próprio enunciado da questão, é dito em linhas gerais que a linguagem deve ser correta, clara, simples e pessoal, evitando frases feitas, excesso de rebuscamento e construções complexas, sempre pensando na compreensão do leitor, inclusive quanto à ortografia e à apresentação.
Frases na ordem indireta, ao inverterem a sequência natural dos elementos da oração, frequentemente comprometem a clareza e a fluidez da comunicação. Em vez de uma transmissão direta e acessível da ideia, cria-se um empecilho interpretativo que contraria a orientação de escrever com simplicidade, objetividade e foco no receptor.
A banca considerou a letra A como gabarito.
A frase “Melhor é morar numa região deserta do que com uma companhia desagradável” não cumpre os princípios de clareza e simplicidade por apresentar uma estrutura invertida e ambígua. A ordem indireta (“Melhor é morar…”), com o distanciamento do conectivo correlato ‘melhor… do que’ dificulta a compreensão imediata e exige do leitor um esforço maior para reorganizar mentalmente a ideia, contrariando o ideal de uma linguagem direta, acessível e voltada à compreensão do interlocutor.
Solicita-se anulação da questão.
Referência: Questão 5 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca considerou a letra A como gabarito.
A frase da letra A não apresenta um argumento causal propriamente dito, mas sim um encadeamento de evidências que levam a uma conclusão interpretativa. As informações sobre o comportamento da irmã — más notas, suspiros e músicas românticas — funcionam como indícios que sustentam a inferência final: “Acho que ela está apaixonada.” Trata-se de um raciocínio por observação e conclusão, e não de uma relação direta de causa e efeito.
Já a frase da letra E utiliza explicitamente o conectivo “pois”, que introduz uma justificativa causal. A previsão de término da guerra baseia-se na existência de um risco elevado de escalada para um conflito maior. Aqui, sim, há uma estrutura lógica que indica uma causa (o risco de uma nova guerra mundial) para o efeito antecipado (o possível fim da guerra). Portanto, enquanto a primeira frase se apoia em sinais e inferência, a segunda articula uma causa para sustentar uma previsão.
Solicita-se alteração de gabarito.
Referência: Questão 19 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
“O procurador da pequena cidade perguntou ao Ministro da Justiça sobre os “meios” para fazer funcionar sua jurisdição e ele pensa que o Ministro está “pronto” para lhe dar tais recursos”.
A questão, por meio da frase acima, apresenta um trecho com os termos “meios” e “pronto” entre aspas, mas carece totalmente de um contexto mais amplo que permita uma interpretação segura quanto à intenção do autor. Por isso, mais de uma alternativa pode ser plausivelmente defendida.
A alternativa (A) é viável, pois o uso das aspas pode indicar que o narrador está apenas reproduzindo a fala de outrem sem necessariamente se comprometer com o conteúdo — uma prática comum em textos jornalísticos e opinativos.
A (B) também é plausível, pois o uso das aspas pode carregar uma nuance de ironia, sugerindo desconfiança quanto ao “pronto” do ministro ou ao real alcance dos “meios”, sinalizando um possível lugar-comum.
Já a (D) também se sustenta: as aspas podem indicar que as palavras foram usadas em um sentido figurado ou fora de seu uso literal — por exemplo, “meios” não como instrumentos concretos, mas como promessas vagas; e “pronto” não como disponibilidade real, mas como aparência de prontidão.
Dessa forma, em razão da ambiguidade do fragmento isolado e da ausência de elementos contextuais que determinem com clareza a intenção do autor, a questão torna-se aberta a múltiplas interpretações coerentes, o que compromete a exclusividade de uma única resposta correta.
Referência: Questão 23 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
Todas as alternativas da questão apresentam marcas de subjetividade, contrariando o enunciado que solicita a identificação de um trecho isento de posicionamento pessoal do autor. A alternativa (A) exprime um julgamento de valor sobre o que significa estar “bem-vestido”, ao afirmar que bastam uma boa caneta e um bom relógio para tal — opinião claramente subjetiva. A alternativa (B) revela uma percepção pessoal do autor ao dizer “tenho observado constantemente”, seguido de um conselho que reflete sua visão de mundo. Já a alternativa (C) apresenta um relato de experiência pessoal, evidenciado pela presença do pronome “eu”, o que caracteriza uma forte marca subjetiva. A alternativa (D) faz um juízo generalizante sobre a beleza feminina, atribuindo-lhe um poder de agradar e superar desejos, o que também denota subjetividade. Por fim, a alternativa (E) traz uma metáfora crítica ao afirmar que “a moda é uma tirana”, evidenciando uma visão pessoal carregada de ironia. Diante disso, nenhuma das opções está isenta de marcas subjetivas, o que compromete a validade da questão.
Referência: Questão 24 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca assinalou a letra D, como gabarito.
Como os trovões da noite assustaram os animais, o fazendeiro decidiu colocar vedações nas portas.
Essa opção apresenta, na verdade, um claro exemplo de raciocínio causal ou dedutivo: a causa (os trovões assustaram os animais) leva diretamente a uma consequência (o fazendeiro colocou vedações). Não há generalização nem inferência ampliada, apenas uma relação direta de causa e efeito.
A letra B, por sua vez, é a que mais se aproxima do raciocínio indutivo: menciona casos concretos (atentados à liberdade de imprensa) e, a partir deles, chega a uma conclusão mais ampla e interpretativa — “confirmam a ideia de que esse é um espaço delicado”. Essa estrutura é típica da indução: observações específicas → conclusão geral.
Solicita-se alteração de gabarito.
Referência: Questão 29 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
Essa questão apresente três opções aceitáveis, portanto, é totalmente passível de anulação.
As alternativas (A), (B) e (D) da questão apresentam análises que podem ser consideradas corretas, cada uma justificando adequadamente o uso de uma figura de linguagem distinta.
Na alternativa (A), a frase “Bebeu um copo de vinho” exemplifica um caso clássico de metonímia, em que o recipiente (“copo”) é mencionado no lugar do conteúdo (“vinho”). Essa substituição é uma figura tradicional da metonímia, chamada de continente pelo conteúdo, e está corretamente identificada.
A alternativa (B), por sua vez, apresenta a frase “A Inglaterra é um navio”, caracterizando uma metáfora. Ainda que o enunciado traga a expressão “comparação formal”, que pode soar tecnicamente imprecisa, a figura presente é, de fato, uma metáfora: há uma substituição simbólica que associa “Inglaterra” a um “navio”, sugerindo possíveis semelhanças como insularidade, isolamento ou direção. Portanto, a identificação da metáfora também pode ser aceita, mesmo com ressalvas quanto à nomenclatura usada.
Já na alternativa (D), a frase “Ele é candidato a Brasília” constitui um exemplo válido de metonímia. Nesse caso, o nome da cidade é empregado para representar o poder político que nela se concentra. Trata-se de uma substituição do lugar pela função, uma figura muito comum na linguagem política e jornalística, e a análise apresentada é coerente.
Dessa forma, as três alternativas — A, B e D — trazem justificativas plausíveis, o que compromete a unicidade de resposta exigida em uma boa questão de múltipla escolha.
Referência: Questão 30 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A assertiva da banca ao marcar a letra A como única com modificação de sentido é contestável, pois todas as frases trazem algum grau de aproximação semântica, mas nenhuma reproduz o significado exatamente como o original com “porque”. Em maior ou menor grau, todas as reescritas abrem margem para mudança de sentido ou reinterpretação.
Ao proceder a análise acerca das alternativas (A) e (B), percebe-se que a escolha da letra (A) como única portadora de mudança de sentido apresenta inconsistência. Na frase “O torcedor foi expulso porque assim quis a torcida”, o “porque” expressa uma causa direta ligada à vontade da torcida — sua intenção ou desejo. A reescrita “foi expulso por protesto da torcida” mantém esse valor causal, com a expressão ‘por protesta’, apenas alterando a forma de manifestação da causa.
Já na alternativa (B), a substituição de “porque confiava nela” por “em confiança” traz uma alteração mais significativa. O original apresenta uma causa subjetiva — o empréstimo do carro se deu em razão da confiança existente. Ao substituir por “em confiança”, há uma mudança do valor causal para um valor modal: a expressão passa a indicar o modo como a ação foi realizada, e não necessariamente por que ela foi realizada.
Assim, a reescrita atenua a ideia de causa e aproxima-se mais da forma como o gesto foi conduzido. Portanto, se há alguma mudança relevante de sentido, ela está na alternativa (B), não na (A).Referência: Questão 1 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca considerou como gabarito a opção A.
Contudo, a análise apresentada na alternativa — “relação de causa-efeito” — revela-se equivocada ou, ao menos, potencialmente indutora de erro, por inverter a lógica discursiva da construção apresentada. No enunciado “O chamado efeito estufa é provocado pelo aquecimento da Terra. Isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente”, a disposição dos termos apresenta, de forma clara, o efeito antes da causa.
Ora, o enunciado inicia com a menção ao “efeito estufa”, fenômeno tratado como efeito, sendo este atribuído ao “aquecimento da Terra”. Em seguida, a oração “isso se deve ao fato de estarmos continuamente maltratando o meio ambiente” explicita a causa primordial do aquecimento. Trata-se, portanto, de uma organização textual que rompe com a sequência de ‘causa seguida de efeito’, optando pela inversão — ou seja, apresentando primeiro o efeito (efeito estufa e aquecimento) e só depois a causa (a agressão ao meio ambiente).
Assim, ao classificar simplesmente como “relação de causa-efeito”, sem considerar essa inversão estrutural, a análise ignora o fator decisivo da progressão textual: a construção do raciocínio não parte da causa para o efeito, mas justamente do contrário — do efeito para a identificação da causa. Essa inversão é fundamental na leitura argumentativa e interpretativa do trecho.
Já a letra B, a apresentação de um dado tão alarmante — mais de 91% de mortes de jovens motociclistas — tem forte apelo emocional e provoca no receptor uma sensação de medo ou inquietação. Ao enfatizar o alto índice de fatalidades, o enunciado busca impactar, sensibilizar e, assim, persuadir por meio da intimidação implícita, típica do argumento por apelo ao medo.
Solicita-se, portanto, alteração de gabarito.
Referência: Questão 3 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
No próprio enunciado da questão, é dito em linhas gerais que a linguagem deve ser correta, clara, simples e pessoal, evitando frases feitas, excesso de rebuscamento e construções complexas, sempre pensando na compreensão do leitor, inclusive quanto à ortografia e à apresentação.
Frases na ordem indireta, ao inverterem a sequência natural dos elementos da oração, frequentemente comprometem a clareza e a fluidez da comunicação. Em vez de uma transmissão direta e acessível da ideia, cria-se um empecilho interpretativo que contraria a orientação de escrever com simplicidade, objetividade e foco no receptor.
A banca considerou a letra A como gabarito.
A frase “Melhor é morar numa região deserta do que com uma companhia desagradável” não cumpre os princípios de clareza e simplicidade por apresentar uma estrutura invertida e ambígua. A ordem indireta (“Melhor é morar…”), com o distanciamento do conectivo correlato ‘melhor… do que’ dificulta a compreensão imediata e exige do leitor um esforço maior para reorganizar mentalmente a ideia, contrariando o ideal de uma linguagem direta, acessível e voltada à compreensão do interlocutor.
Solicita-se anulação da questão.
Referência: Questão 5 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca considerou a letra A como gabarito.
A frase da letra A não apresenta um argumento causal propriamente dito, mas sim um encadeamento de evidências que levam a uma conclusão interpretativa. As informações sobre o comportamento da irmã — más notas, suspiros e músicas românticas — funcionam como indícios que sustentam a inferência final: “Acho que ela está apaixonada.” Trata-se de um raciocínio por observação e conclusão, e não de uma relação direta de causa e efeito.
Já a frase da letra E utiliza explicitamente o conectivo “pois”, que introduz uma justificativa causal. A previsão de término da guerra baseia-se na existência de um risco elevado de escalada para um conflito maior. Aqui, sim, há uma estrutura lógica que indica uma causa (o risco de uma nova guerra mundial) para o efeito antecipado (o possível fim da guerra). Portanto, enquanto a primeira frase se apoia em sinais e inferência, a segunda articula uma causa para sustentar uma previsão.
Solicita-se alteração de gabarito.
Referência: Questão 19 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
“O procurador da pequena cidade perguntou ao Ministro da Justiça sobre os “meios” para fazer funcionar sua jurisdição e ele pensa que o Ministro está “pronto” para lhe dar tais recursos”.
A questão, por meio da frase acima, apresenta um trecho com os termos “meios” e “pronto” entre aspas, mas carece totalmente de um contexto mais amplo que permita uma interpretação segura quanto à intenção do autor. Por isso, mais de uma alternativa pode ser plausivelmente defendida.
A alternativa (A) é viável, pois o uso das aspas pode indicar que o narrador está apenas reproduzindo a fala de outrem sem necessariamente se comprometer com o conteúdo — uma prática comum em textos jornalísticos e opinativos.
A (B) também é plausível, pois o uso das aspas pode carregar uma nuance de ironia, sugerindo desconfiança quanto ao “pronto” do ministro ou ao real alcance dos “meios”, sinalizando um possível lugar-comum.
Já a (D) também se sustenta: as aspas podem indicar que as palavras foram usadas em um sentido figurado ou fora de seu uso literal — por exemplo, “meios” não como instrumentos concretos, mas como promessas vagas; e “pronto” não como disponibilidade real, mas como aparência de prontidão.
Dessa forma, em razão da ambiguidade do fragmento isolado e da ausência de elementos contextuais que determinem com clareza a intenção do autor, a questão torna-se aberta a múltiplas interpretações coerentes, o que compromete a exclusividade de uma única resposta correta.
Referência: Questão 23 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
Todas as alternativas da questão apresentam marcas de subjetividade, contrariando o enunciado que solicita a identificação de um trecho isento de posicionamento pessoal do autor. A alternativa (A) exprime um julgamento de valor sobre o que significa estar “bem-vestido”, ao afirmar que bastam uma boa caneta e um bom relógio para tal — opinião claramente subjetiva. A alternativa (B) revela uma percepção pessoal do autor ao dizer “tenho observado constantemente”, seguido de um conselho que reflete sua visão de mundo. Já a alternativa (C) apresenta um relato de experiência pessoal, evidenciado pela presença do pronome “eu”, o que caracteriza uma forte marca subjetiva. A alternativa (D) faz um juízo generalizante sobre a beleza feminina, atribuindo-lhe um poder de agradar e superar desejos, o que também denota subjetividade. Por fim, a alternativa (E) traz uma metáfora crítica ao afirmar que “a moda é uma tirana”, evidenciando uma visão pessoal carregada de ironia. Diante disso, nenhuma das opções está isenta de marcas subjetivas, o que compromete a validade da questão.
Referência: Questão 24 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A banca assinalou a letra D, como gabarito.
Como os trovões da noite assustaram os animais, o fazendeiro decidiu colocar vedações nas portas.
Essa opção apresenta, na verdade, um claro exemplo de raciocínio causal ou dedutivo: a causa (os trovões assustaram os animais) leva diretamente a uma consequência (o fazendeiro colocou vedações). Não há generalização nem inferência ampliada, apenas uma relação direta de causa e efeito.
A letra B, por sua vez, é a que mais se aproxima do raciocínio indutivo: menciona casos concretos (atentados à liberdade de imprensa) e, a partir deles, chega a uma conclusão mais ampla e interpretativa — “confirmam a ideia de que esse é um espaço delicado”. Essa estrutura é típica da indução: observações específicas → conclusão geral.
Solicita-se alteração de gabarito.
Referência: Questão 29 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
Essa questão apresente três opções aceitáveis, portanto, é totalmente passível de anulação.
As alternativas (A), (B) e (D) da questão apresentam análises que podem ser consideradas corretas, cada uma justificando adequadamente o uso de uma figura de linguagem distinta.
Na alternativa (A), a frase “Bebeu um copo de vinho” exemplifica um caso clássico de metonímia, em que o recipiente (“copo”) é mencionado no lugar do conteúdo (“vinho”). Essa substituição é uma figura tradicional da metonímia, chamada de continente pelo conteúdo, e está corretamente identificada.
A alternativa (B), por sua vez, apresenta a frase “A Inglaterra é um navio”, caracterizando uma metáfora. Ainda que o enunciado traga a expressão “comparação formal”, que pode soar tecnicamente imprecisa, a figura presente é, de fato, uma metáfora: há uma substituição simbólica que associa “Inglaterra” a um “navio”, sugerindo possíveis semelhanças como insularidade, isolamento ou direção. Portanto, a identificação da metáfora também pode ser aceita, mesmo com ressalvas quanto à nomenclatura usada.
Já na alternativa (D), a frase “Ele é candidato a Brasília” constitui um exemplo válido de metonímia. Nesse caso, o nome da cidade é empregado para representar o poder político que nela se concentra. Trata-se de uma substituição do lugar pela função, uma figura muito comum na linguagem política e jornalística, e a análise apresentada é coerente.
Dessa forma, as três alternativas — A, B e D — trazem justificativas plausíveis, o que compromete a unicidade de resposta exigida em uma boa questão de múltipla escolha.
Referência: Questão 30 – prova tipo 3 – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO – ÁREA ADMINISTRATIVA.
A assertiva da banca ao marcar a letra A como única com modificação de sentido é contestável, pois todas as frases trazem algum grau de aproximação semântica, mas nenhuma reproduz o significado exatamente como o original com “porque”. Em maior ou menor grau, todas as reescritas abrem margem para mudança de sentido ou reinterpretação.
Ao proceder a análise acerca das alternativas (A) e (B), percebe-se que a escolha da letra (A) como única portadora de mudança de sentido apresenta inconsistência. Na frase “O torcedor foi expulso porque assim quis a torcida”, o “porque” expressa uma causa direta ligada à vontade da torcida — sua intenção ou desejo. A reescrita “foi expulso por protesto da torcida” mantém esse valor causal, com a expressão ‘por protesta’, apenas alterando a forma de manifestação da causa.
Já na alternativa (B), a substituição de “porque confiava nela” por “em confiança” traz uma alteração mais significativa. O original apresenta uma causa subjetiva — o empréstimo do carro se deu em razão da confiança existente. Ao substituir por “em confiança”, há uma mudança do valor causal para um valor modal: a expressão passa a indicar o modo como a ação foi realizada, e não necessariamente por que ela foi realizada.
Assim, a reescrita atenua a ideia de causa e aproxima-se mais da forma como o gesto foi conduzido. Portanto, se há alguma mudança relevante de sentido, ela está na alternativa (B), não na (A).
RECURSOS DE INFORMÁTICA DA PROVA DE ANALISTA MINISTERIAL ÁREA ADMINISTRATIVA DO MPE RJ – PROVA 3 – CADERNO AMARELO
Questão 53)
PNG (Portable Network Graphics) versão 3 é um formato de dados utilizado em imagens que fornece uma alternativa ao uso dos arquivos GIF e TIFF. Considerando as especificações técnicas do PNG, avalie as alternativas a seguir.
I.É um formato de arquivo extensível para armazenamento sem perdas de informação, é portátil e bem compactado pode ser usado em imagens estáticas e raster animadas.
II. O formato suporta imagens de cores indexadas, escala de tons de cinza, truecolor e um canal alfa opcional. As profundidades de amostra variam de 1 a 32 bits.
III. Foi projetado para funcionar bem em aplicativos de visualização on-line, como a World Wide Web, por isso é totalmente transmissível e tem opção de exibição progressiva. PNG é robusto, fornecendo tanto verificação completa da integridade do arquivo quanto à detecção simples de erros comuns de transmissão.
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) II e III, apenas.
A questão apresenta como gabarito preliminar a alternativa da Letra D, considerando os itens I e III como corretos.
Analisando o item 1:
I.É um formato de arquivo extensível para armazenamento sem perdas de informação, é portátil e bem compactado pode ser usado em imagens estáticas e raster animadas.
De acordo com o W3C em https://www.w3.org/TR/png/ , o formato PNG padrão (PNG-1.2) não suporta animações.
4. Concepts
4.1 Static and Animated images
All PNG images contain a single static image.
Some PNG images — called Animated PNG (APNG) — also contain a frame-based animation sequence, the animated image. The first frame of this may be — but need not be — the static image. Non-animation-capable displays (such as printers) will display the static image rather than the animation sequence.
O trecho da questão parece ter sido extraído desta mesma fonte mas de um trecho isolado do início do resumo (abstract), ignorando o APNG citado na última linha:
Abstract
This document describes PNG (Portable Network Graphics), an extensible file format for the lossless, portable, well-compressed storage of static and animated raster images.
…
This specification defines TWO Internet Media Types, IMAGE/PNG AND IMAGE/APNG.
Portanto, existe uma extensão chamada APNG (Animated PNG), que é diferente do PNG padrão o que torna o item I categoricamente ERRADO.
Tendo em vista a imprecisão do item I solicitamos o deferimento do recurso pleiteando a ANULAÇÃO da questão.
RECURSOS DE INFORMÁTICA DA PROVA DE ANALISTA MINISTERIAL ÁREA ADMINISTRATIVA DO MPE RJ – PROVA 3 – CADERNO AMARELO
Questão 54)
Uma das formas mais importantes de garantir que as contas online estão seguras é proteger as senhas. Com relação a criação e proteção de senhas, avalie as recomendações a seguir.
I. A segurança das senhas começa com a criação de senhas fortes. Uma senha forte deve ter pelo menos 12 caracteres de comprimento, usa uma combinação de letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, evita palavras que possam ser facilmente encontradas em dicionários ou nome de pessoas, produtos ou organizações, e deve ser significativamente diferente das senhas anteriores.
II. Depois de criar uma senha segura, compartilhe apenas com um amigo ou membro da família para casos de emergências, jamais envie uma senha por email, mensagem de chat ou qualquer outro meio de comunicação que não seja confiavelmente seguro. Não há problema em escrever as senhas, desde que o proprietário as mantenha em segurança. Escreva as senhas em notas autocolantes ou cartões, mas não mantenha perto do que a senha protege.
III. Use uma senha forte e exclusiva para cada site, no caso de roubo das informações de um site, os meliantes tentarão utilizar essas credenciais em centenas de outros sites conhecidos, como bancos, redes sociais ou compras online, na esperança de que tenha reutilizado a senha em outro local. Esse ataque chama-se “Ataque de itens de credenciais” e é extremamente comum.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I e III, apenas.
O gabarito preliminar apresentado indica como resposta a alternativa da Letra D, considerando os itens 1 e 2 corretos, apenas.
Analisando o item 1 considerado preliminarmente como correto:
I. A segurança das senhas começa com a criação de senhas fortes. Uma senha forte deve ter pelo menos 12 caracteres de comprimento, usa uma combinação de letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos, evita palavras que possam ser facilmente encontradas em dicionários ou nome de pessoas, produtos ou organizações, e deve ser significativamente diferente das senhas anteriores.
De acordo com a Cartilha de Segurança para Internet elaborada em conjunto pelos comitês CGI.br, CERT.br e NIC.br acessível em: www.cartilha.cert.br, páginas 61 e 62:
8.2 Elaboração de senhas
Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil de ser lembrada. Não convém que você crie uma senha forte e, quando for usá-la, não conseguir recordá-la. Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada se ela puder ser facilmente descoberta por um atacante.
Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:
Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de documentos, placas de carros, números de telefones e datas! (estes dados podem ser facilmente obtidos e usados por pessoas que tentam te autenticar como você).
Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no teclado, como “1qaz2wsx” e “Qwert456!@”, pois são bastante conhecidas e podem ser facilmente observadas ao serem digitadas.
Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas, como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas palavras e que, portanto, não devem ser usadas (mais detalhes na Seção 3.5 do Capítulo Ataques na Internet).
Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha mais difícil será descobri-la. Apesar de senhas longas parecerem, à princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
Segundo a NBR:ISO 27002 na página 38 em Responsabilidades do Usuário:
c) quando senhas são usadas como informações de autenticação, senhas fortes de acordo com as melhores práticas recomendadas são selecionadas, por exemplo:
1) as senhas não se baseiam em qualquer coisa que outra pessoa possa facilmente adivinhar ou obter usando informações relacionadas à pessoa (por exemplo, nomes, números de telefone e datas de nascimento);
2) as senhas não são baseadas em palavras de dicionário ou combinações dela;
3) usar frases de senha fáceis de lembrar e tentar incluir caracteres alfanuméricos e especiais;
4) as senhas têm um comprimento mínimo;
De acordo com a RFC 1244 “Site Security Handbook” disponível em:
https://www.rfc-editor.org/rfc/rfc1244.html
“- DON’T USE A PASSWORD SHORTER THAN SIX CHARACTERS.”
Conforme NAKAMURA (p.206)
“UTILIZE SENHAS COM, PELO MENOS, OITO CARACTERES.”
Comentários acerca do item:
De acordo com o item 1, ainda que a afirmação “deve ter pelo menos 12 caracteres” de comprimento caracterize uma senha considerada forte na atualidade o uso da expressão “pelo menos 12 caracteres” em uma questão objetiva sem que seja apontada uma bibliografia torna a questão incerta tendo em vista que essa informação não é explicitada na literatura que, de acordo com a NBR:ISO 27002, visa apenas orientar que as senhas devem ter um comprimento mínimo, diante disto solicitamos a anulação da questão.
Em seguida, analisando o item 2 considerado preliminarmente como CERTO:
II. Depois de criar uma senha segura, compartilhe apenas com um amigo ou membro da família para casos de emergências, jamais envie uma senha por email, mensagem de chat ou qualquer outro meio de comunicação que não seja confiavelmente seguro. Não há problema em escrever as senhas, desde que o proprietário as mantenha em segurança. Escreva as senhas em notas autocolantes ou cartões, mas não mantenha perto do que a senha protege.
De acordo com Hintzbergen et al. (p.81)
“Responsabilidade do Usuário
Para que o controle de acesso funcione, é fundamental que os usuários conheçam suas responsabilidades em termos de manter as informações e os ativos seguros e protegidos. Para conseguir isso, os usuários devem ser responsáveis por suas próprias informações de autenticação, salvaguardando essas informações. ISSO SIGNIFICA, POR EXEMPLO, QUE UM USUÁRIO DEVE MANTER SUA SENHA SEGURA E NÃO A COMPARTILHAR COM OUTROS.”
Compartilhar a senha ainda que com uma pessoa supostamente de confiança notoriamente compromete o princípio de “posse ou controle” do hexagrama parkeriano.
Na página 61 da Cartilha de Segurança para Internet temos:
Cuidados a serem tomados ao usar suas contas e senhas:
- certifique-se de não estar sendo observado ao digitar as suas senhas;
- NÃO FORNEÇA AS SUAS SENHAS PARA OUTRA PESSOA, EM HIPÓTESE ALGUMA;
- certifique-se de fechar a sua sessão ao acessar sites que requeiram o uso
Portanto o item 2 deve ser alterado de CERTO para ERRADO.
Por último, analisando o item 3 apresentado preliminarmente como ERRADO:
III. Use uma senha forte e exclusiva para cada site, no caso de roubo das informações de um site, os meliantes tentarão utilizar essas credenciais em centenas de outros sites conhecidos, como bancos, redes sociais ou compras online, na esperança de que tenha reutilizado a senha em outro local. Esse ataque chama-se “Ataque de itens de credenciais” e é extremamente comum.
Confome a página 63 da Cartilha de Segurança para Internet:
Reutilizar as senhas: usar a mesma senha para acessar diferentes contas pode ser bastante arriscado, pois basta ao atacante conseguir a senha de uma conta para conseguir acessar as demais contas onde esta mesma senha foi usada.
- procure não usar a mesma senha para assuntos pessoais e profissionais;
- jamais reutilize senhas que envolvam o acesso a dados sensíveis, como as usadas em Internet Banking ou e-mail.
De acordo com a NBR:ISO 27002:2022 (p.38), ma seção: Responsabilidades do Usuário:
d) “ AS MESMAS SENHAS NÃO SÃO USADAS EM SERVIÇOS E SISTEMAS DISTINTOS;”
O item 3 vai ao encontro das boas práticas de Segurança da Informação e deve ser alterado de ERRADO para CERTO.
Diante do apresentado, viemos solicitar o deferimento do pedido de recurso e anulação da questão tendo em vista o ITEM 1 ser INCERTO, o ITEM 2 ser ERRADO e o ITEM 3 ser CERTO.
Bibliografia:
ABNT. (2022). NBR ISO 27002: Segurança da informação, segurança cibernética e proteção à privacidade – controle de segurança da informação. RJ: ISO/IEC/ABNT.
CERT.br. (2012). Cartilha de Segurança para Internet. São Paulo: NIC.br. Fonte: www.cartilha.cert.br.
Emilio Tissato Nakamura, P. L. (2007). Segurança de Redes em Ambientes Corporativos. São Paulo: Novatec.
Jule Hintzbergen, K. H. (2018). Fundamentos de Segurança da Informação. Rio de Janeiro: Brasport.
RECURSOS DE INFORMÁTICA DA PROVA DE ANALISTA MINISTERIAL ÁREA ADMINISTRATIVA DO MPE RJ – PROVA 3 – CADERNO AMARELO
Questão 55)
Windows 11 disponibiliza um mecanismo de ajuda que permite que os usuários insiram textos por meio do recurso de digitação por voz. A digitação por voz usa o reconhecimento de fala online alimentado pelos serviços de fala do Azure. Acerca do tema, avalie as afirmativas a seguir:
I. Para ativar a digitação por voz o usuário deverá pressionar a tecla logótipo do Windows + V no teclado do computador ou pressionar a tecla de microfone ao lado da barra de espaços no teclado virtual.
II. Para parar a digitação de voz o usuário deve pronunciar um comando de digitação de voz como “Parar digitação” ou pressionar o botão de microfone no menu da digitação por voz.
III. O usuário pode usar um outro idioma de digitação de voz diferente daquele escolhido durante a instalação do Windows. As ações que devem ser acionadas são: 1) Selecionar “Iniciar > Configurações > Hora e idioma > Idioma e região”; 2) Localizar os idiomas preferenciais na lista e selecionar “Adicionar um idioma”; 3) Pesquisar o idioma que deseja instalar e selecionar “Avançar” e 4) Selecionar “Avançar” ou instalar os recursos de idioma opcionais que deseja usar. Esses recursos, incluindo o reconhecimento de fala, não são necessários para que a digitação por voz funcione. Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) II e III, apenas.
O gabarito preliminar apresenta como alternativa correta a Letra C, apresentando apenas o item 3 como correto.
Entretanto ressalvando o item 2:
II. Para parar a digitação de voz o usuário deve pronunciar um comando de digitação de voz como “Parar digitação” ou pressionar o botão de microfone no menu da digitação por voz.
Para ativar o recurso de digitação por voz no Windows devemos proceder o pressionamento da combinação de teclas Windows + H que apresenta o objeto a seguir:
Conforme a imagem podemos ratificar a possibilidade de interromper a digitação de voz pelo botão ou um comando por voz. Essa teoria é ratificada pela Microsoft a partir da ajuda disponível em:
https://support.microsoft.com/pt-br/windows/usar-a-digita%C3%A7%C3%A3o-por-voz-para-falar-em-vez-de-digitar-no-seu-computador-fec94565-c4bd-329d-e59a-af033fa5689f
Ao acessar a ajuda o fabricante confirma:
Para parar a digitação de voz:
- Diga um comando de digitação de voz como “Parar de ouvir”
- Pressione o botão de microfone no menu da digitação por voz
Como se trata de uma inteligência artificial que reconhece comandos de linguagem natural e busca um constante aprimoramento visando a compreensão dos comandos humanos, podemos inferir que o comando explicitado na questão tinha um caráter meramente exemplificativo.
Analisando o discurso da questão, o uso do “como” não representa que precisa ser necessariamente o comando “PARAR DE OUVIR”, mas ALGO COMO, logo o emprego das expressões “parar de ouvir” ou “parar de digitar” aplicadas ao contexto da escrita do texto representam semanticamente a mesma coisa, ainda mais acompanhado de uma segunda proposição verdadeira combinada com a disjunção OU.
Diante do exposto, devido a ambiguidade do item, solicitamos a banca o deferimento do recurso a favor da ANULAÇÃO da questão.
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